Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia. Génesis 1:31.
Quão
bela era a Terra quando saiu das mãos do Criador! Deus apresentou
perante o Universo um mundo no qual nem mesmo Seu olhar que tudo vê
podia encontrar mancha ou mácula, defeito ou deformidade. Cada parte de
Sua criação ocupava o lugar que lhe fora designado e cumpria o propósito
para o qual fora criada. Como as partes de uma grande máquina, uma peça
encaixava-se na outra, e tudo estava em perfeita harmonia. ... Não
havia enfermidade... e o reino vegetal não apresentava sinal de
corrupção. Deus contemplou a obra de Suas mãos, realizada por intermédio
de Cristo, e declarou-a “muito boa”. Ele contemplou um mundo perfeito,
no qual não havia traço de pecado, não havia imperfeição.
Mas
sobreveio uma mudança. Satanás tentou a Adão, e ele caiu. Aquele que no
Céu se tornara desleal e fora expulso, apresentou relatos mentirosos
acerca de Deus aos seres que Ele havia criado, e estes lhe ouviram os
relatos e creram em sua mentira. E o pecado entrou no mundo, e a morte
pelo pecado. — Carta 23, 1903.
Quando
Cristo viu que nenhum ser humano seria capaz de interceder pelo homem,
Ele próprio entrou no cerrado conflito e batalhou com Satanás. O
Unigénito de Deus era o único que podia libertar aqueles que pelo pecado
de Adão haviam sido subjugados ao maligno.
O
Filho de Deus concedeu a Satanás toda oportunidade de tentar suas
artimanhas nEle. O inimigo havia tentado os anjos no Céu, e
posteriormente o primeiro Adão. Adão caiu, e Satanás julgava que poderia
obter êxito em enganar a Cristo após este ter assumido a humanidade.
Toda a hoste caída considerava ser esta situação uma oportunidade de
obter a supremacia sobre Cristo. Haviam ansiado por uma oportunidade
para revelar sua inimizade para com Deus. Quando os lábios de Cristo
foram selados na morte, Satanás e seus anjos imaginaram que haviam
obtido a vitória. ...
Na luta de morte, o
Filho de Deus podia somente confiar em Seu Pai celestial; tudo foi
suportado pela fé. Ele próprio foi um resgate, um dom, dado para a
libertação dos cativos. Por seu próprio braço Ele trouxe salvação aos
filhos dos homens, mas a que custo para Si mesmo! — Manuscrito 125,
1901; Olhando Para o Alto, 351
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