quinta-feira, 11 de outubro de 2018

A função do Espírito Santo

“Cristo declarou que, após Sua ascensão, enviaria Seu Dom coroador à igreja — o Consolador —, que ocuparia Seu lugar. Esse Consolador é o Espírito Santo — a alma de Sua vida, a eficiência de Sua igreja, a luz e a vida do mundo. Com Seu Espírito, Cristo envia uma influência reconciliadora e um
poder que remove o pecado.


“No dom do Espírito, Jesus deu ao homem o maior bem que o Céu poderia conceder. [...]
“É o Espírito que concretiza o que foi operado pelo Redentor do mundo. É pelo Espírito que o coração se torna puro. Através do Espírito, o crente se torna participante da natureza divina. Cristo concedeu Seu Espírito como um divino poder a fim de superar todas as tendências hereditárias e cultivadas para o mal, e para imprimir Seu próprio carácter sobre a igreja.” — The Review and Herald, 19 de maio de 1904.


“São unicamente a vida de Jesus Cristo no ser, o princípio activo do amor concedido pelo Espírito Santo, que tornarão a alma frutífera em boas obras.” — cooperemos como Espírito Santo e entreguemos nossos corações completamente ao Seu controle. Quando o Espírito operar em nossos corações, seremos atraídos para mais perto uns dos outros e desejaremos compartilhar as bênçãos que temos recebido. Que o Senhor nos ajude a nos unir de todo o coração aos nossos irmãos, pedindo que o poder do Espírito Santo vá à nossa frente, espalhando as boas novas da breve vinda de Jesus.


“A dispensação em que vivemos agora é para ser a dispensação do Espírito Santo àqueles que  suplicam. Clame por essa bênção. É hora de sermos mais fervorosos em nossa devoção.


Foi-nos confiada a árdua, mas feliz e gloriosa obra de revelar Cristo àqueles que estão em trevas. Somos chamados a proclamar as verdades especiais para este tempo. O derramamento do Espírito é essencial para todas essas coisas. Devemos orar por isso. O Senhor espera que O procuremos. Não temos sido fervorosos nesta obra.” — The Reviewand Herald, 2 de março de 1897.


“Em todas as reuniões em que comparecermos, nossas preces devem ser feitas no sentido de que, neste instante, Deus conceda fervor e ânimo a nosso coração. Ao irmos ao Senhor em busca do Espírito Santo, Ele operará em nós mansidão e humildade, assim como uma dependência consciente em Deus para que nos conceda a aperfeiçoadora chuva serôdia. Se orarmos com fé pela bênção, ela nos será dada de acordo com a promessa de Deus.” — Testemunhos para ministros, p. 509.


Deus, porém, revelou-as a nós pelo Seu Espírito. Pois o Espírito examina todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus (1 Coríntios 2:10).

O Espírito Santo toma das coisas de Deus e as revela àquele que fervorosamente busca o celestial tesouro. Se cedermos à Sua orientação, Ele nos guia a toda luz. — The Review and Herald, 15 de dezembro de 1896.Esc.s. m.r.

domingo, 7 de outubro de 2018

A tentar e distrair

Existe engano e sedução por todo o lado, atentar distrair aqueles que se estão a preparar para o encontro com Seu Senhor.

Introdução ao Apocalipse Capítulo 4 e 5 O apóstolo vê o trono de Deus, com outros tronos em redor, vê as lâmpadas de fogo do Santuário. Este capítulo é uma introdução ao capítulo seguinte que apresenta o desenrolar dos acontecimentos dentro do Santuário Celestial. O ministério de Cristo na realização das provisões para salvar o Seu povo é ministrado junto ao trono do Pai, no Céu.

Toda a decisão que ali é tomada está de acordo com o nosso procedimento diário, e por isso, diante de Deus, toda a responsabilidade das decisões ali tomadas, recaem sobre nós, porque são da nossa livre vontade que sejam assim.

…No tribunal divino tudo começa com a formação de um processo. Há livros onde tudo está registado: ações, palavras e pensamentos. O que ficou oculto aos homens não ficou oculto perante Deus.

Foi aberta a sessão do tribunal divino na presença dos milhares de anjos e dos remidos que ascenderam ao Céu com Cristo. Cristo recebe da mão de Deus.

O livro onde se encontra registada a ocorrência, lê o livro, ouvem-se as testemunhas (os anjos), Cristo advoga a defesa dos Seus filhos e finalmente decide e pronuncia a sentença sobre eles.

- Satanás tudo fez para os destruir e serem condenados por Deus, mas o Eterno sacrifício fito pelo Pai e pelo Filho, abriram a oportunidade para o pecador arrependido. “Tal nome permanecerá no livro da vida ou dele é apagado (‘aceitam-se nomes e rejeitam-se nomes’, conforme diz a profetisa do Senhor no Conflito dos Séculos, edição portuguesa, página 354), uns são absolvidos, outros são condenados. A situação é como no antigo Israel no dia da expiação: um dia de juízo.

Assistido por anjos celestiais, nosso grande Sumo Sacerdote entra no lugar santíssimo, e ali  comparece à presença de Deus a fim de Se entregar aos últimos atos de Seu ministério em prol do  homem, a saber: realizar a obra do juízo de investigação e fazer expiação por todos os que se  verificarem com direito aos benefícios da mesma.
GC 480.

A linguagem humana é incapaz de descrever toda a solenidade ligada a esse importante  acontecimento que se iniciou em 22 de Outubro de 1844, no fim dos 2300 anos proféticos de Daniel 8:14. “A visão do Profeta Daniel: “E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs;
e o santuário será purificado. Daniel 8:14” Fim dos 2.300 dias Ellen White foi-lhe mostrada os  acontecimentos desse tempo específico. “ Vi um trono, e assentados nele estavam o Pai e o Filho.

Contemplei o semblante de Jesus e admirei Sua adorável pessoa. Não pude contemplar a pessoa do Pai, pois uma nuvem de gloriosa luz O cobria. Perguntei a Jesus se Seu Pai tinha forma dEle, Jesus disse que sim, mas eu não poderia contemplá-Lo, pois disse: “Se uma vez contemplares a glória de  Sua pessoa, deixarás de existir.” Perante o trono vi o povo do advento — a igreja e o mundo. Vi dois  grupos, um curvado perante o trono, profundamente interessado, enquanto outro permanecia  indiferente e descuidado. Os que estavam dobrados perante o trono ofereciam suas orações e olhavam para Jesus; então Jesus olhava para Seu Pai, e parecia que estava a interceder por Eles. [P.e pag. 55]

Uma luz ia do Pai para o Filho e do Filho para o grupo em oração. Vi então uma luz excessivamente  brilhante que vinha do Pai para o Filho e do Filho ela se irradiava sobre o povo perante o trono. Mas  poucos recebiam esta grande luz.

Muitos saíam de sob ela e imediatamente resistiam-na; outros eram descuidados e não estimavam a luz, e se afastava deles. Alguns apreciavam-na, e iam e se curvavam com o pequeno grupo em  oração. Todo este grupo recebia a luz e se regozijava com ela, e seu semblante brilhava com glória.

Vi o Pai erguer-Se do trono* e num flamejante carro entrar no santo dos santos para dentro do véu, e  assentar-Se. Então Jesus Se levantou do trono e a maior parte dos que estavam curvados ergueram-se  com Ele. Não vi um raio de luz sequer passar de Jesus, para a multidão descuidada depois que Ele Se  levantou, e eles foram deixados em completas trevas.

Os que se levantaram quando Jesus o fez, conservavam os olhos fixos nele ao deixar Ele o trono e  levá-los para fora a uma pequena distância. Então Ele ergueu o Seu braço direito, e ouvimo-Lo dizer  com Sua amorável voz: “Esperai aqui; vou a Meu Pai para receber o reino; guardai os vossos vestidos  sem mancha, e em breve voltarei das bodas e vos receberei para Mim mesmo.” Então um  carro de nuvens, com rodas como flama de fogo, *Ver pág. 92. 74 - Fim dos 2.300 dias - 75, circundado   por anjos, veio para onde estava Jesus. Ele entrou no carro e foi levado para o santíssimo, onde o Pai  Se assentava. Então contemplei a Jesus, o grande Sumo Sacerdote, de pé perante o Pai. Na  extremidade inferior de Suas vestes havia uma campainha e uma romã, uma campainha e uma romã. Os que se levantaram com Jesus enviavam sua fé a Ele no santíssimo, e oravam: “Meu Pai, dá-nos o  Teu Espírito.” Então Jesus assoprava sobre eles o Espírito Santo . Neste sopro havia luz, poder e  muito amor, gozo e paz. [P.e 56]

Voltei-me para ver o grupo que estava ainda curvado perante o trono; eles não sabiam que Jesus o  havia deixado. Satanás parecia estar junto ao trono, a procurar conduzir a obra de Deus.

Vi-os erguer os olhos para o trono e orar: “Pai, dá-nos o Teu Espírito.” Satanás inspirava-lhes uma  influência malévola; nela havia luz e muito poder, mas não suave amor, gozo e paz. O objectivo de  Satanás era mantê-los enganados e atrair de novo e enganar os filhos de Deus.
 * *
* * *
Junto ao trono central estão quatro seres viventes analisando a justiça divina e em torno deles  encontram-se os vinte e quatro anciãos sentados sobre tronos assistindo a todo o processo. Milhares  de milhares e milhões de milhões de anjos conferem os livros. Da mão do presidente e juiz de toda a  Terra o Filho de Deus recebe o livro, abre-o e lê e pronuncia a solene decisão dos destinos de todos.

- Por um Lado Jesus intercede por Seu Povo e Seu Pai toma a decisão e a dá a Seu Filho para Ele  declarar a sentença.

“A visão do trono Começa aqui no capítulo 4 de Apocalipse uma nova visão, uma nova cena que  descreve um vislumbre do trono de Deus. João viu uma porta aberta no Céu e por essa porta ele  contemplou o Santuário Celestial e viu a sala do trono onde lhe foram apresentadas as grandes cenas  do julgamento.

Com base na autoridade das Escrituras Sagradas, Cristo entrou no santuário celestial para realizar o Seu ministério de mediador (Hebreus 7:22-28), primeiro, entrou no lugar santo, onde esteve 1810  anos e depois passou para o lugar santíssimo em 1844. A intercessão de Cristo no Céu, em favor do homem, é tão essencial ao plano da redenção, como foi a Sua morte na cruz do Calvário.

Uma parte é o seguimento da outra. Pela Sua morte, iniciou a expiação e depois da Sua ressurreição,  ascendeu ao Céu e como nosso Precursor, entrou no interior do véu (Hebreus 6:20), onde se acha  investido de Sumo- sacerdote, para interceder por nós diante do trono do Pai, os benefícios da Sua  morte.

A cruz que parecia ser um problema, tornou-se a solução. Agora, já não é necessário mais nenhum sacrifício. Bastou um único sacrifício pelos pecados, uma vez por todas (Hebreus 9:26-28).

João contemplou um grande tribunal onde as providências de Deus em favor do homem seriam  tomadas. “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba  segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal. 2 Coríntios 5:10 Mas tu, por que julgas  teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o  tribunal de Cristo. Romanos 14:10”--

 A porta aberta no Céu, não se refere ao próprio Céu, como no caso de S. Estêvão em Atos 7:56, mas sim, a um compartimento no Céu - o Santuário, com seus móveis: o trono de Deus, as lâmpadas de  fogo em número de sete (Apocalipse 4:5).

Nos dias de João, a porta que o Santuário tinha aberta era a do lugar santo, porque foi para aí que  nosso Salvador se dirigiu em Sua obra sacerdotal; hoje essa porta encontra-se fechada. Há entretanto,  outra porta aberta, a do lugar santíssimo, porque para este compartimento se dirigiu Jesus para oficiar  o serviço da expiação final.

UM TRONO NO CÉU
Vamos ver. Há uma semelhança entre esta visão de João e a visão de Daniel,  capítulo 7, versos 9 a 14.

Ambas as visões apresentam um trono e corresponde ao mesmo trono, o trono da graça no santuário celestial. É nesse trono que se assenta Deus, é ali, em frente ao trono, que  se realiza o ministério de Cristo, a intercessão em favor da Sua igreja. Também é ali que o julgamento  da humanidade se processa. Já começou o julgamento pela casa de Deus, e ali são  tomadas as grandes decisões relativas ao plano da salvação.

Ali, está a arca do Seu concerto  (Apocalipse 11:19), contendo a sagrada lei que preside ao juízo, ali são abertos os livros de registo de  toda a humanidade, para serem avaliados pela lei de Deus.

O TRONO DA GRAÇA OU O DA GLÓRIA?
E assentar-Se-á, e dominará no Seu trono, e será sacerdote no Seu trono. Agora não está no trono de Sua glória; o reino de glória ainda não foi inaugurado. Só depois que termine a Sua obra como  mediador, Lhe dará Deus,o trono de Davi, Seu pai;, reino que não terá fim. Luc. 1:32 e 33. Como  sacerdote, Cristo está agora assentado com o Pai em Seu trono (Apoc. 3:21). EGW em GC 416-417.

A DIFERENÇA ENTRE O TRONO DA GRAÇA E O TRONO DA GLÓRIA
- Trono da graça representa o Poder de Deus diante do Universo, para justificar o pecador  arrependido, graças ao sacrifício de Seu Filho, porque para isso Se ofereceu. “… Diz o apóstolo:  Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar  graça. Heb. 4:16.

a) O reino da graça foi instituído imediatamente depois da queda do homem,  quando fora concebido um plano para a redenção da raça culpada. Existiu ele então no propósito de  Deus e pela Sua promessa; e mediante a fé os homens podiam tornar-se súditos seus. Contudo, não  foi efetivamente estabelecido antes da morte de Cristo.

d) “Quando, porém, o Salvador rendeu a vida,  e em Seu último alento clamou: Está consumado; assegurou-se naquele instante o cumprimento  do plano da redenção. Ratificou-se a promessa de libertamento, feita no Éden, ao casal  pecador. O reino da graça, que antes existira pela promessa de Deus, foi então estabelecido. GC  347-348. 

- Trono da Glória trono Eterno de domínio de Deus através de Seu Filho. Jamais a o pecado se levantará para impedir a eternidade do Reino de Deus sobre todo o Universo.

e) … Quando o Filho  do homem vier em Sua glória, e todos os santos anjos com Ele, então Se assentará no trono de  Sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dele. Mat. 25:31 e 32. Este reino está ainda no futuro. Não será estabelecido antes do segundo advento de Cristo.” GC 347-348.

O arco que rodeia o trono Como o arco na nuvem é formado pela união da luz solar e da chuva assim  também o arco-íris que rodeia o trono representa a força combinada da misericórdia e da justiça.

Não  é apenas a justiça que deve ser mantida; pois isso eclipsaria a glória do arco-íris da promessa sobre o trono; pois só poderia ver a penalidade da lei. Não houvesse justiça, não houvesse penalidade, e não haveria estabilidade no governo de Deus. É a união do juízo com a misericórdia que torna a salvação ampla e completa. Carta 1, 1890. CB 6:1071-1072.

O arco iris é um sinal de misericórdia No Céu, uma semelhança de arco-íris rodeia o trono, e estende-se como uma abóbada por sobre a cabeça de Cristo. Diz o profeta: Como o aspecto do arco que  aparece na nuvem no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor [do trono]. Este era o  aspecto da semelhança da glória do Senhor. Ezeq. 1:28.

O escritor do Apocalipse declara: Eis que um  trono estava posto no Céu, e Um assentado sobre o trono. ... E o arco celeste estava ao redor do  trono, e parecia semelhante à esmeralda. Apoc. 4:2 e 3. Quando o homem pela sua grande impiedade convida os juízos divinos, o Salvador, a interceder junto do Pai em seu favor, aponta para o arco nas nuvens, para o arco celeste em redor do trono e acima de Sua cabeça, como sinal da misericórdia de  Deus para com o pecador arrependido. PP 107.

O arco-íris ao redor do trono é uma garantia de que Deus é fiel; de que nele não há mudança nem  sombra alguma de variação. Pecamos contra Ele e somos imerecedores de Seu favor; contudo Ele  próprio nos pôs nos lábios aquela tão maravilhosa súplica: Não nos rejeites por amor do Teu nome;  não abatas o trono da Tua glória; lembra-Te, e não anules o Teu concerto connosco. Jer. 14:21.

Ele próprio Se obrigou a atender ao nosso clamor, quando nos chegamos a Ele confessando nossa  indignidade e pecado.

A honra de Seu trono está posta como penhor do cumprimento de Sua palavra a nós. TS 3:213. Os  sinais são pronuncio de que estes acontecimentos brevemente irão acontecer. É urgente o preparo, para que não sejamos achados em falta.

Existe engano e sedução por todo o lado, tentando distrair aqueles que se estão preparando para o  encontro com Seu Senhor.

Qual é o maior mistério para a mente humana? Jó 11:7; Isaías 40:28. Jó 11:7

— Poderás descobrir as  profundezas de Deus? Poderás descobrir a perfeição do Todo-Poderoso? Is 40:28

— Não sabes? Não  ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da Terra, não Se cansa nem Se fatiga? O  Seu entendimento é insondável.Que ninguém, com mão presunçosa, tente erguer o véu que esconde a  glória [de Deus]. “Quão insondáveis são os Seus juízos, e quão inescrutável, os Seus caminhos!”  (Romanos 11:33). O fato do Seu poder estar oculto é uma prova de Sua misericórdia, pois erguer o  véu que esconde a presença divina é morte certa. Nenhuma mente humana pode penetrar no  esconderijo onde o Todo- Poderoso habita e actua. Somente aquilo que Ele acha adequado revelar é  que podemos compreender a Seu respeito. ciência do bom viver, p. 438. Como podemos compreender  as coisas de Deus? Deuteronômio 29:29.

— As coisas encobertas pertencem ao Senhor  nosso Deus, mas as reveladas pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que obedeçamos a  todas as palavras desta Lei. A revelação que Deus oferece de Si mesmo em Sua Palavra é para ser  estudada. Temos de procurar compreendê-la. Mas não devemos penetrar além disso. A inteligência  mais privilegiada pode se esforçar até o esgotamento em especulações a respeito da natureza de
Deus;  mas o esforço será inútil. A solução para esse problema não foi concedida a nós.

Nenhuma mente humana pode compreender Deus. O ser humano finito não deve tentar interpretá-lo. Ninguém deve alimentar especulações .1 com respeito à natureza divina.
Nesse assunto, o silêncio é eloquência . 2 O Onisciente está acima de qualquer debate.

— Testemunhos para a igreja, vol. 8, p. 279. esc. s .m.r

A verdade só se encontra na Bíblia Jesus disse: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade." João 17.17

QUE MARAVILHA A REVELAÇÃO DIVINA!

Quem é que Deus usa para nos revelar as coisas referentes à Sua própria Pessoa? Por que esse Agente divino é fundamental até mesmo nos dias de hoje?

"Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus." ( 1 Coríntios 2:10 )

Deus revelou-as pelo Seu Espírito. [...]
O Espírito Santo enviado do Céu pela bondade do infinito amor, toma as coisas de Deus e as revela a todo aquele que tiver absoluta fé em Cristo. Pelo Seu poder, as verdades vitais das quais depende a salvação são impressas na mente, e o caminho da vida torna-se tão claro que ninguém precisa se desviar dele.

Devemos estudar as Escrituras e orar para que a luz do Santo Espírito de Deus ilumine a Palavra a fim de vermos e apreciarmos as suas jóias. — Parábolas de Jesus, p. 113.

Na Sua Palavra, Deus concedeu aos homens o conhecimento necessário para a salvação.
As Sagradas Escrituras devem ser aceitas como uma revelação autorizada e infalível da Sua vontade. Elas formam o padrão de carácter, o meio pelo qual a doutrina é revelada, e a prova da experiência. [...] Contudo, o fato de Deus ter desvendado a Sua vontade aos homens por meio de Sua Palavra não tornou desnecessárias a presença e a orientação contínuas do Espírito Santo. Pelo contrário, o Espírito foi prometido pelo nosso Salvador com o objectivo de abrir a Palavra aos Seus servos, e para esclarecer e aplicar os seus ensinamentos. A maravilhosa graça de Deus.

De que modo as Sagradas Escrituras foram escritas, e por quê?
2 Pedro 1:21; Pois a profecia nunca foi produzida por vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, conduzidos pelo Espírito Santo.
Romanos 15:4 — Porque tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para a nossa instrução, para que tenhamos esperança por meio da perseverança e do ânimo que provêm das Escrituras.
2 Timóteo 3:16 — Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, repreender, corrigir e para instruir em justiça.

A Bíblia aponta Deus como o seu Autor, mas foi escrita por mãos humanas; e no estilo variado dos seus diferentes livros, apresenta as características [pessoais] dos diversos escritores. As verdades reveladas são todas divinamente inspiradas (2 Timóteo 3:16); no entanto, expressas por palavras humanas.

Por meio do Seu Santo Espírito, o Infinito iluminou a mente e o coração dos Seus servos. — A fé pela qual eu vivo, p. 10.
1 Especulação: Estudo teórico, baseado predominantemente no raciocínio abstrato; conjectura sem base em fatos concretos.
2 Eloquência: Poder de usar tão bem a palavra a ponto de convencer as pessoas.

A inspiração não age sobre as palavras ou expressões humanas, mas sobre o próprio homem que, sob a influência do Espírito Santo, é inundado por pensamentos.

Mas as palavras recebem a impressão da mente individual. [...] A mente e a vontade divinas são combinadas com a mente e a vontade humanas. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 7, pp. 945 e 946. e.s.mr

Que o Deus Eterno a todos abençoe.