Existe engano e sedução por todo o lado, atentar distrair aqueles que se estão a preparar para o encontro com Seu Senhor.
Introdução ao Apocalipse Capítulo 4 e 5 O apóstolo vê o trono de Deus, com outros tronos em redor, vê as lâmpadas de fogo do Santuário. Este capítulo é uma introdução ao capítulo seguinte que apresenta o desenrolar dos acontecimentos dentro do Santuário Celestial. O ministério de Cristo na realização das provisões para salvar o Seu povo é ministrado junto ao trono do Pai, no Céu.
Toda a decisão que ali é tomada está de acordo com o nosso procedimento diário, e por isso, diante de Deus, toda a responsabilidade das decisões ali tomadas, recaem sobre nós, porque são da nossa livre vontade que sejam assim.
…No tribunal divino tudo começa com a formação de um processo. Há livros onde tudo está registado: ações, palavras e pensamentos. O que ficou oculto aos homens não ficou oculto perante Deus.
Foi aberta a sessão do tribunal divino na presença dos milhares de anjos e dos remidos que ascenderam ao Céu com Cristo. Cristo recebe da mão de Deus.
O livro onde se encontra registada a ocorrência, lê o livro, ouvem-se as testemunhas (os anjos), Cristo advoga a defesa dos Seus filhos e finalmente decide e pronuncia a sentença sobre eles.
- Satanás tudo fez para os destruir e serem condenados por Deus, mas o Eterno sacrifício fito pelo Pai e pelo Filho, abriram a oportunidade para o pecador arrependido. “Tal nome permanecerá no livro da vida ou dele é apagado (‘aceitam-se nomes e rejeitam-se nomes’, conforme diz a profetisa do Senhor no Conflito dos Séculos, edição portuguesa, página 354), uns são absolvidos, outros são condenados. A situação é como no antigo Israel no dia da expiação: um dia de juízo.
Assistido por anjos celestiais, nosso grande Sumo Sacerdote entra no lugar santíssimo, e ali comparece à presença de Deus a fim de Se entregar aos últimos atos de Seu ministério em prol do homem, a saber: realizar a obra do juízo de investigação e fazer expiação por todos os que se verificarem com direito aos benefícios da mesma.
GC 480.
A linguagem humana é incapaz de descrever toda a solenidade ligada a esse importante acontecimento que se iniciou em 22 de Outubro de 1844, no fim dos 2300 anos proféticos de Daniel 8:14. “A visão do Profeta Daniel: “E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs;
e o santuário será purificado. Daniel 8:14” Fim dos 2.300 dias Ellen White foi-lhe mostrada os acontecimentos desse tempo específico. “ Vi um trono, e assentados nele estavam o Pai e o Filho.
Contemplei o semblante de Jesus e admirei Sua adorável pessoa. Não pude contemplar a pessoa do Pai, pois uma nuvem de gloriosa luz O cobria. Perguntei a Jesus se Seu Pai tinha forma dEle, Jesus disse que sim, mas eu não poderia contemplá-Lo, pois disse: “Se uma vez contemplares a glória de Sua pessoa, deixarás de existir.” Perante o trono vi o povo do advento — a igreja e o mundo. Vi dois grupos, um curvado perante o trono, profundamente interessado, enquanto outro permanecia indiferente e descuidado. Os que estavam dobrados perante o trono ofereciam suas orações e olhavam para Jesus; então Jesus olhava para Seu Pai, e parecia que estava a interceder por Eles. [P.e pag. 55]
Uma luz ia do Pai para o Filho e do Filho para o grupo em oração. Vi então uma luz excessivamente brilhante que vinha do Pai para o Filho e do Filho ela se irradiava sobre o povo perante o trono. Mas poucos recebiam esta grande luz.
Muitos saíam de sob ela e imediatamente resistiam-na; outros eram descuidados e não estimavam a luz, e se afastava deles. Alguns apreciavam-na, e iam e se curvavam com o pequeno grupo em oração. Todo este grupo recebia a luz e se regozijava com ela, e seu semblante brilhava com glória.
Vi o Pai erguer-Se do trono* e num flamejante carro entrar no santo dos santos para dentro do véu, e assentar-Se. Então Jesus Se levantou do trono e a maior parte dos que estavam curvados ergueram-se com Ele. Não vi um raio de luz sequer passar de Jesus, para a multidão descuidada depois que Ele Se levantou, e eles foram deixados em completas trevas.
Os que se levantaram quando Jesus o fez, conservavam os olhos fixos nele ao deixar Ele o trono e levá-los para fora a uma pequena distância. Então Ele ergueu o Seu braço direito, e ouvimo-Lo dizer com Sua amorável voz: “Esperai aqui; vou a Meu Pai para receber o reino; guardai os vossos vestidos sem mancha, e em breve voltarei das bodas e vos receberei para Mim mesmo.” Então um carro de nuvens, com rodas como flama de fogo, *Ver pág. 92. 74 - Fim dos 2.300 dias - 75, circundado por anjos, veio para onde estava Jesus. Ele entrou no carro e foi levado para o santíssimo, onde o Pai Se assentava. Então contemplei a Jesus, o grande Sumo Sacerdote, de pé perante o Pai. Na extremidade inferior de Suas vestes havia uma campainha e uma romã, uma campainha e uma romã. Os que se levantaram com Jesus enviavam sua fé a Ele no santíssimo, e oravam: “Meu Pai, dá-nos o Teu Espírito.” Então Jesus assoprava sobre eles o Espírito Santo . Neste sopro havia luz, poder e muito amor, gozo e paz. [P.e 56]
Voltei-me para ver o grupo que estava ainda curvado perante o trono; eles não sabiam que Jesus o havia deixado. Satanás parecia estar junto ao trono, a procurar conduzir a obra de Deus.
Vi-os erguer os olhos para o trono e orar: “Pai, dá-nos o Teu Espírito.” Satanás inspirava-lhes uma influência malévola; nela havia luz e muito poder, mas não suave amor, gozo e paz. O objectivo de Satanás era mantê-los enganados e atrair de novo e enganar os filhos de Deus.
* *
* * *
Junto ao trono central estão quatro seres viventes analisando a justiça divina e em torno deles encontram-se os vinte e quatro anciãos sentados sobre tronos assistindo a todo o processo. Milhares de milhares e milhões de milhões de anjos conferem os livros. Da mão do presidente e juiz de toda a Terra o Filho de Deus recebe o livro, abre-o e lê e pronuncia a solene decisão dos destinos de todos.
- Por um Lado Jesus intercede por Seu Povo e Seu Pai toma a decisão e a dá a Seu Filho para Ele declarar a sentença.
“A visão do trono Começa aqui no capítulo 4 de Apocalipse uma nova visão, uma nova cena que descreve um vislumbre do trono de Deus. João viu uma porta aberta no Céu e por essa porta ele contemplou o Santuário Celestial e viu a sala do trono onde lhe foram apresentadas as grandes cenas do julgamento.
Com base na autoridade das Escrituras Sagradas, Cristo entrou no santuário celestial para realizar o Seu ministério de mediador (Hebreus 7:22-28), primeiro, entrou no lugar santo, onde esteve 1810 anos e depois passou para o lugar santíssimo em 1844. A intercessão de Cristo no Céu, em favor do homem, é tão essencial ao plano da redenção, como foi a Sua morte na cruz do Calvário.
Uma parte é o seguimento da outra. Pela Sua morte, iniciou a expiação e depois da Sua ressurreição, ascendeu ao Céu e como nosso Precursor, entrou no interior do véu (Hebreus 6:20), onde se acha investido de Sumo- sacerdote, para interceder por nós diante do trono do Pai, os benefícios da Sua morte.
A cruz que parecia ser um problema, tornou-se a solução. Agora, já não é necessário mais nenhum sacrifício. Bastou um único sacrifício pelos pecados, uma vez por todas (Hebreus 9:26-28).
João contemplou um grande tribunal onde as providências de Deus em favor do homem seriam tomadas. “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal. 2 Coríntios 5:10 Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo. Romanos 14:10”--
A porta aberta no Céu, não se refere ao próprio Céu, como no caso de S. Estêvão em Atos 7:56, mas sim, a um compartimento no Céu - o Santuário, com seus móveis: o trono de Deus, as lâmpadas de fogo em número de sete (Apocalipse 4:5).
Nos dias de João, a porta que o Santuário tinha aberta era a do lugar santo, porque foi para aí que nosso Salvador se dirigiu em Sua obra sacerdotal; hoje essa porta encontra-se fechada. Há entretanto, outra porta aberta, a do lugar santíssimo, porque para este compartimento se dirigiu Jesus para oficiar o serviço da expiação final.
UM TRONO NO CÉU
Vamos ver. Há uma semelhança entre esta visão de João e a visão de Daniel, capítulo 7, versos 9 a 14.
Ambas as visões apresentam um trono e corresponde ao mesmo trono, o trono da graça no santuário celestial. É nesse trono que se assenta Deus, é ali, em frente ao trono, que se realiza o ministério de Cristo, a intercessão em favor da Sua igreja. Também é ali que o julgamento da humanidade se processa. Já começou o julgamento pela casa de Deus, e ali são tomadas as grandes decisões relativas ao plano da salvação.
Ali, está a arca do Seu concerto (Apocalipse 11:19), contendo a sagrada lei que preside ao juízo, ali são abertos os livros de registo de toda a humanidade, para serem avaliados pela lei de Deus.
O TRONO DA GRAÇA OU O DA GLÓRIA?
E assentar-Se-á, e dominará no Seu trono, e será sacerdote no Seu trono. Agora não está no trono de Sua glória; o reino de glória ainda não foi inaugurado. Só depois que termine a Sua obra como mediador, Lhe dará Deus,o trono de Davi, Seu pai;, reino que não terá fim. Luc. 1:32 e 33. Como sacerdote, Cristo está agora assentado com o Pai em Seu trono (Apoc. 3:21). EGW em GC 416-417.
A DIFERENÇA ENTRE O TRONO DA GRAÇA E O TRONO DA GLÓRIA
- Trono da graça representa o Poder de Deus diante do Universo, para justificar o pecador arrependido, graças ao sacrifício de Seu Filho, porque para isso Se ofereceu. “… Diz o apóstolo: Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça. Heb. 4:16.
a) O reino da graça foi instituído imediatamente depois da queda do homem, quando fora concebido um plano para a redenção da raça culpada. Existiu ele então no propósito de Deus e pela Sua promessa; e mediante a fé os homens podiam tornar-se súditos seus. Contudo, não foi efetivamente estabelecido antes da morte de Cristo.
d) “Quando, porém, o Salvador rendeu a vida, e em Seu último alento clamou: Está consumado; assegurou-se naquele instante o cumprimento do plano da redenção. Ratificou-se a promessa de libertamento, feita no Éden, ao casal pecador. O reino da graça, que antes existira pela promessa de Deus, foi então estabelecido. GC 347-348.
- Trono da Glória trono Eterno de domínio de Deus através de Seu Filho. Jamais a o pecado se levantará para impedir a eternidade do Reino de Deus sobre todo o Universo.
e) … Quando o Filho do homem vier em Sua glória, e todos os santos anjos com Ele, então Se assentará no trono de Sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dele. Mat. 25:31 e 32. Este reino está ainda no futuro. Não será estabelecido antes do segundo advento de Cristo.” GC 347-348.
O arco que rodeia o trono Como o arco na nuvem é formado pela união da luz solar e da chuva assim também o arco-íris que rodeia o trono representa a força combinada da misericórdia e da justiça.
Não é apenas a justiça que deve ser mantida; pois isso eclipsaria a glória do arco-íris da promessa sobre o trono; pois só poderia ver a penalidade da lei. Não houvesse justiça, não houvesse penalidade, e não haveria estabilidade no governo de Deus. É a união do juízo com a misericórdia que torna a salvação ampla e completa. Carta 1, 1890. CB 6:1071-1072.
O arco iris é um sinal de misericórdia No Céu, uma semelhança de arco-íris rodeia o trono, e estende-se como uma abóbada por sobre a cabeça de Cristo. Diz o profeta: Como o aspecto do arco que aparece na nuvem no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor [do trono]. Este era o aspecto da semelhança da glória do Senhor. Ezeq. 1:28.
O escritor do Apocalipse declara: Eis que um trono estava posto no Céu, e Um assentado sobre o trono. ... E o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante à esmeralda. Apoc. 4:2 e 3. Quando o homem pela sua grande impiedade convida os juízos divinos, o Salvador, a interceder junto do Pai em seu favor, aponta para o arco nas nuvens, para o arco celeste em redor do trono e acima de Sua cabeça, como sinal da misericórdia de Deus para com o pecador arrependido. PP 107.
O arco-íris ao redor do trono é uma garantia de que Deus é fiel; de que nele não há mudança nem sombra alguma de variação. Pecamos contra Ele e somos imerecedores de Seu favor; contudo Ele próprio nos pôs nos lábios aquela tão maravilhosa súplica: Não nos rejeites por amor do Teu nome; não abatas o trono da Tua glória; lembra-Te, e não anules o Teu concerto connosco. Jer. 14:21.
Ele próprio Se obrigou a atender ao nosso clamor, quando nos chegamos a Ele confessando nossa indignidade e pecado.
A honra de Seu trono está posta como penhor do cumprimento de Sua palavra a nós. TS 3:213. Os sinais são pronuncio de que estes acontecimentos brevemente irão acontecer. É urgente o preparo, para que não sejamos achados em falta.
Existe engano e sedução por todo o lado, tentando distrair aqueles que se estão preparando para o encontro com Seu Senhor.
Qual é o maior mistério para a mente humana? Jó 11:7; Isaías 40:28. Jó 11:7
— Poderás descobrir as profundezas de Deus? Poderás descobrir a perfeição do Todo-Poderoso? Is 40:28
— Não sabes? Não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da Terra, não Se cansa nem Se fatiga? O Seu entendimento é insondável.Que ninguém, com mão presunçosa, tente erguer o véu que esconde a glória [de Deus]. “Quão insondáveis são os Seus juízos, e quão inescrutável, os Seus caminhos!” (Romanos 11:33). O fato do Seu poder estar oculto é uma prova de Sua misericórdia, pois erguer o véu que esconde a presença divina é morte certa. Nenhuma mente humana pode penetrar no esconderijo onde o Todo- Poderoso habita e actua. Somente aquilo que Ele acha adequado revelar é que podemos compreender a Seu respeito. ciência do bom viver, p. 438. Como podemos compreender as coisas de Deus? Deuteronômio 29:29.
— As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, mas as reveladas pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que obedeçamos a todas as palavras desta Lei. A revelação que Deus oferece de Si mesmo em Sua Palavra é para ser estudada. Temos de procurar compreendê-la. Mas não devemos penetrar além disso. A inteligência mais privilegiada pode se esforçar até o esgotamento em especulações a respeito da natureza de
Deus; mas o esforço será inútil. A solução para esse problema não foi concedida a nós.
Nenhuma mente humana pode compreender Deus. O ser humano finito não deve tentar interpretá-lo. Ninguém deve alimentar especulações .1 com respeito à natureza divina.
Nesse assunto, o silêncio é eloquência . 2 O Onisciente está acima de qualquer debate.
— Testemunhos para a igreja, vol. 8, p. 279. esc. s .m.r
A verdade só se encontra na Bíblia Jesus disse: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade." João 17.17
QUE MARAVILHA A REVELAÇÃO DIVINA!
Quem é que Deus usa para nos revelar as coisas referentes à Sua própria Pessoa? Por que esse Agente divino é fundamental até mesmo nos dias de hoje?
"Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus." ( 1 Coríntios 2:10 )
Deus revelou-as pelo Seu Espírito. [...]
O Espírito Santo enviado do Céu pela bondade do infinito amor, toma as coisas de Deus e as revela a todo aquele que tiver absoluta fé em Cristo. Pelo Seu poder, as verdades vitais das quais depende a salvação são impressas na mente, e o caminho da vida torna-se tão claro que ninguém precisa se desviar dele.
Devemos estudar as Escrituras e orar para que a luz do Santo Espírito de Deus ilumine a Palavra a fim de vermos e apreciarmos as suas jóias. — Parábolas de Jesus, p. 113.
Na Sua Palavra, Deus concedeu aos homens o conhecimento necessário para a salvação.
As Sagradas Escrituras devem ser aceitas como uma revelação autorizada e infalível da Sua vontade. Elas formam o padrão de carácter, o meio pelo qual a doutrina é revelada, e a prova da experiência. [...] Contudo, o fato de Deus ter desvendado a Sua vontade aos homens por meio de Sua Palavra não tornou desnecessárias a presença e a orientação contínuas do Espírito Santo. Pelo contrário, o Espírito foi prometido pelo nosso Salvador com o objectivo de abrir a Palavra aos Seus servos, e para esclarecer e aplicar os seus ensinamentos. A maravilhosa graça de Deus.
De que modo as Sagradas Escrituras foram escritas, e por quê?
2 Pedro 1:21; Pois a profecia nunca foi produzida por vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, conduzidos pelo Espírito Santo.
Romanos 15:4 — Porque tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para a nossa instrução, para que tenhamos esperança por meio da perseverança e do ânimo que provêm das Escrituras.
2 Timóteo 3:16 — Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, repreender, corrigir e para instruir em justiça.
A Bíblia aponta Deus como o seu Autor, mas foi escrita por mãos humanas; e no estilo variado dos seus diferentes livros, apresenta as características [pessoais] dos diversos escritores. As verdades reveladas são todas divinamente inspiradas (2 Timóteo 3:16); no entanto, expressas por palavras humanas.
Por meio do Seu Santo Espírito, o Infinito iluminou a mente e o coração dos Seus servos. — A fé pela qual eu vivo, p. 10.
1 Especulação: Estudo teórico, baseado predominantemente no raciocínio abstrato; conjectura sem base em fatos concretos.
2 Eloquência: Poder de usar tão bem a palavra a ponto de convencer as pessoas.
A inspiração não age sobre as palavras ou expressões humanas, mas sobre o próprio homem que, sob a influência do Espírito Santo, é inundado por pensamentos.
Mas as palavras recebem a impressão da mente individual. [...] A mente e a vontade divinas são combinadas com a mente e a vontade humanas. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 7, pp. 945 e 946. e.s.mr
Que o Deus Eterno a todos abençoe.
Introdução ao Apocalipse Capítulo 4 e 5 O apóstolo vê o trono de Deus, com outros tronos em redor, vê as lâmpadas de fogo do Santuário. Este capítulo é uma introdução ao capítulo seguinte que apresenta o desenrolar dos acontecimentos dentro do Santuário Celestial. O ministério de Cristo na realização das provisões para salvar o Seu povo é ministrado junto ao trono do Pai, no Céu.
Toda a decisão que ali é tomada está de acordo com o nosso procedimento diário, e por isso, diante de Deus, toda a responsabilidade das decisões ali tomadas, recaem sobre nós, porque são da nossa livre vontade que sejam assim.
…No tribunal divino tudo começa com a formação de um processo. Há livros onde tudo está registado: ações, palavras e pensamentos. O que ficou oculto aos homens não ficou oculto perante Deus.
Foi aberta a sessão do tribunal divino na presença dos milhares de anjos e dos remidos que ascenderam ao Céu com Cristo. Cristo recebe da mão de Deus.
O livro onde se encontra registada a ocorrência, lê o livro, ouvem-se as testemunhas (os anjos), Cristo advoga a defesa dos Seus filhos e finalmente decide e pronuncia a sentença sobre eles.
- Satanás tudo fez para os destruir e serem condenados por Deus, mas o Eterno sacrifício fito pelo Pai e pelo Filho, abriram a oportunidade para o pecador arrependido. “Tal nome permanecerá no livro da vida ou dele é apagado (‘aceitam-se nomes e rejeitam-se nomes’, conforme diz a profetisa do Senhor no Conflito dos Séculos, edição portuguesa, página 354), uns são absolvidos, outros são condenados. A situação é como no antigo Israel no dia da expiação: um dia de juízo.
Assistido por anjos celestiais, nosso grande Sumo Sacerdote entra no lugar santíssimo, e ali comparece à presença de Deus a fim de Se entregar aos últimos atos de Seu ministério em prol do homem, a saber: realizar a obra do juízo de investigação e fazer expiação por todos os que se verificarem com direito aos benefícios da mesma.
GC 480.
A linguagem humana é incapaz de descrever toda a solenidade ligada a esse importante acontecimento que se iniciou em 22 de Outubro de 1844, no fim dos 2300 anos proféticos de Daniel 8:14. “A visão do Profeta Daniel: “E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs;
e o santuário será purificado. Daniel 8:14” Fim dos 2.300 dias Ellen White foi-lhe mostrada os acontecimentos desse tempo específico. “ Vi um trono, e assentados nele estavam o Pai e o Filho.
Contemplei o semblante de Jesus e admirei Sua adorável pessoa. Não pude contemplar a pessoa do Pai, pois uma nuvem de gloriosa luz O cobria. Perguntei a Jesus se Seu Pai tinha forma dEle, Jesus disse que sim, mas eu não poderia contemplá-Lo, pois disse: “Se uma vez contemplares a glória de Sua pessoa, deixarás de existir.” Perante o trono vi o povo do advento — a igreja e o mundo. Vi dois grupos, um curvado perante o trono, profundamente interessado, enquanto outro permanecia indiferente e descuidado. Os que estavam dobrados perante o trono ofereciam suas orações e olhavam para Jesus; então Jesus olhava para Seu Pai, e parecia que estava a interceder por Eles. [P.e pag. 55]
Uma luz ia do Pai para o Filho e do Filho para o grupo em oração. Vi então uma luz excessivamente brilhante que vinha do Pai para o Filho e do Filho ela se irradiava sobre o povo perante o trono. Mas poucos recebiam esta grande luz.
Muitos saíam de sob ela e imediatamente resistiam-na; outros eram descuidados e não estimavam a luz, e se afastava deles. Alguns apreciavam-na, e iam e se curvavam com o pequeno grupo em oração. Todo este grupo recebia a luz e se regozijava com ela, e seu semblante brilhava com glória.
Vi o Pai erguer-Se do trono* e num flamejante carro entrar no santo dos santos para dentro do véu, e assentar-Se. Então Jesus Se levantou do trono e a maior parte dos que estavam curvados ergueram-se com Ele. Não vi um raio de luz sequer passar de Jesus, para a multidão descuidada depois que Ele Se levantou, e eles foram deixados em completas trevas.
Os que se levantaram quando Jesus o fez, conservavam os olhos fixos nele ao deixar Ele o trono e levá-los para fora a uma pequena distância. Então Ele ergueu o Seu braço direito, e ouvimo-Lo dizer com Sua amorável voz: “Esperai aqui; vou a Meu Pai para receber o reino; guardai os vossos vestidos sem mancha, e em breve voltarei das bodas e vos receberei para Mim mesmo.” Então um carro de nuvens, com rodas como flama de fogo, *Ver pág. 92. 74 - Fim dos 2.300 dias - 75, circundado por anjos, veio para onde estava Jesus. Ele entrou no carro e foi levado para o santíssimo, onde o Pai Se assentava. Então contemplei a Jesus, o grande Sumo Sacerdote, de pé perante o Pai. Na extremidade inferior de Suas vestes havia uma campainha e uma romã, uma campainha e uma romã. Os que se levantaram com Jesus enviavam sua fé a Ele no santíssimo, e oravam: “Meu Pai, dá-nos o Teu Espírito.” Então Jesus assoprava sobre eles o Espírito Santo . Neste sopro havia luz, poder e muito amor, gozo e paz. [P.e 56]
Voltei-me para ver o grupo que estava ainda curvado perante o trono; eles não sabiam que Jesus o havia deixado. Satanás parecia estar junto ao trono, a procurar conduzir a obra de Deus.
Vi-os erguer os olhos para o trono e orar: “Pai, dá-nos o Teu Espírito.” Satanás inspirava-lhes uma influência malévola; nela havia luz e muito poder, mas não suave amor, gozo e paz. O objectivo de Satanás era mantê-los enganados e atrair de novo e enganar os filhos de Deus.
* *
* * *
Junto ao trono central estão quatro seres viventes analisando a justiça divina e em torno deles encontram-se os vinte e quatro anciãos sentados sobre tronos assistindo a todo o processo. Milhares de milhares e milhões de milhões de anjos conferem os livros. Da mão do presidente e juiz de toda a Terra o Filho de Deus recebe o livro, abre-o e lê e pronuncia a solene decisão dos destinos de todos.
- Por um Lado Jesus intercede por Seu Povo e Seu Pai toma a decisão e a dá a Seu Filho para Ele declarar a sentença.
“A visão do trono Começa aqui no capítulo 4 de Apocalipse uma nova visão, uma nova cena que descreve um vislumbre do trono de Deus. João viu uma porta aberta no Céu e por essa porta ele contemplou o Santuário Celestial e viu a sala do trono onde lhe foram apresentadas as grandes cenas do julgamento.
Com base na autoridade das Escrituras Sagradas, Cristo entrou no santuário celestial para realizar o Seu ministério de mediador (Hebreus 7:22-28), primeiro, entrou no lugar santo, onde esteve 1810 anos e depois passou para o lugar santíssimo em 1844. A intercessão de Cristo no Céu, em favor do homem, é tão essencial ao plano da redenção, como foi a Sua morte na cruz do Calvário.
Uma parte é o seguimento da outra. Pela Sua morte, iniciou a expiação e depois da Sua ressurreição, ascendeu ao Céu e como nosso Precursor, entrou no interior do véu (Hebreus 6:20), onde se acha investido de Sumo- sacerdote, para interceder por nós diante do trono do Pai, os benefícios da Sua morte.
A cruz que parecia ser um problema, tornou-se a solução. Agora, já não é necessário mais nenhum sacrifício. Bastou um único sacrifício pelos pecados, uma vez por todas (Hebreus 9:26-28).
João contemplou um grande tribunal onde as providências de Deus em favor do homem seriam tomadas. “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal. 2 Coríntios 5:10 Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo. Romanos 14:10”--
A porta aberta no Céu, não se refere ao próprio Céu, como no caso de S. Estêvão em Atos 7:56, mas sim, a um compartimento no Céu - o Santuário, com seus móveis: o trono de Deus, as lâmpadas de fogo em número de sete (Apocalipse 4:5).
Nos dias de João, a porta que o Santuário tinha aberta era a do lugar santo, porque foi para aí que nosso Salvador se dirigiu em Sua obra sacerdotal; hoje essa porta encontra-se fechada. Há entretanto, outra porta aberta, a do lugar santíssimo, porque para este compartimento se dirigiu Jesus para oficiar o serviço da expiação final.
UM TRONO NO CÉU
Vamos ver. Há uma semelhança entre esta visão de João e a visão de Daniel, capítulo 7, versos 9 a 14.
Ambas as visões apresentam um trono e corresponde ao mesmo trono, o trono da graça no santuário celestial. É nesse trono que se assenta Deus, é ali, em frente ao trono, que se realiza o ministério de Cristo, a intercessão em favor da Sua igreja. Também é ali que o julgamento da humanidade se processa. Já começou o julgamento pela casa de Deus, e ali são tomadas as grandes decisões relativas ao plano da salvação.
Ali, está a arca do Seu concerto (Apocalipse 11:19), contendo a sagrada lei que preside ao juízo, ali são abertos os livros de registo de toda a humanidade, para serem avaliados pela lei de Deus.
O TRONO DA GRAÇA OU O DA GLÓRIA?
E assentar-Se-á, e dominará no Seu trono, e será sacerdote no Seu trono. Agora não está no trono de Sua glória; o reino de glória ainda não foi inaugurado. Só depois que termine a Sua obra como mediador, Lhe dará Deus,o trono de Davi, Seu pai;, reino que não terá fim. Luc. 1:32 e 33. Como sacerdote, Cristo está agora assentado com o Pai em Seu trono (Apoc. 3:21). EGW em GC 416-417.
A DIFERENÇA ENTRE O TRONO DA GRAÇA E O TRONO DA GLÓRIA
- Trono da graça representa o Poder de Deus diante do Universo, para justificar o pecador arrependido, graças ao sacrifício de Seu Filho, porque para isso Se ofereceu. “… Diz o apóstolo: Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça. Heb. 4:16.
a) O reino da graça foi instituído imediatamente depois da queda do homem, quando fora concebido um plano para a redenção da raça culpada. Existiu ele então no propósito de Deus e pela Sua promessa; e mediante a fé os homens podiam tornar-se súditos seus. Contudo, não foi efetivamente estabelecido antes da morte de Cristo.
d) “Quando, porém, o Salvador rendeu a vida, e em Seu último alento clamou: Está consumado; assegurou-se naquele instante o cumprimento do plano da redenção. Ratificou-se a promessa de libertamento, feita no Éden, ao casal pecador. O reino da graça, que antes existira pela promessa de Deus, foi então estabelecido. GC 347-348.
- Trono da Glória trono Eterno de domínio de Deus através de Seu Filho. Jamais a o pecado se levantará para impedir a eternidade do Reino de Deus sobre todo o Universo.
e) … Quando o Filho do homem vier em Sua glória, e todos os santos anjos com Ele, então Se assentará no trono de Sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dele. Mat. 25:31 e 32. Este reino está ainda no futuro. Não será estabelecido antes do segundo advento de Cristo.” GC 347-348.
O arco que rodeia o trono Como o arco na nuvem é formado pela união da luz solar e da chuva assim também o arco-íris que rodeia o trono representa a força combinada da misericórdia e da justiça.
Não é apenas a justiça que deve ser mantida; pois isso eclipsaria a glória do arco-íris da promessa sobre o trono; pois só poderia ver a penalidade da lei. Não houvesse justiça, não houvesse penalidade, e não haveria estabilidade no governo de Deus. É a união do juízo com a misericórdia que torna a salvação ampla e completa. Carta 1, 1890. CB 6:1071-1072.
O arco iris é um sinal de misericórdia No Céu, uma semelhança de arco-íris rodeia o trono, e estende-se como uma abóbada por sobre a cabeça de Cristo. Diz o profeta: Como o aspecto do arco que aparece na nuvem no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor [do trono]. Este era o aspecto da semelhança da glória do Senhor. Ezeq. 1:28.
O escritor do Apocalipse declara: Eis que um trono estava posto no Céu, e Um assentado sobre o trono. ... E o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante à esmeralda. Apoc. 4:2 e 3. Quando o homem pela sua grande impiedade convida os juízos divinos, o Salvador, a interceder junto do Pai em seu favor, aponta para o arco nas nuvens, para o arco celeste em redor do trono e acima de Sua cabeça, como sinal da misericórdia de Deus para com o pecador arrependido. PP 107.
O arco-íris ao redor do trono é uma garantia de que Deus é fiel; de que nele não há mudança nem sombra alguma de variação. Pecamos contra Ele e somos imerecedores de Seu favor; contudo Ele próprio nos pôs nos lábios aquela tão maravilhosa súplica: Não nos rejeites por amor do Teu nome; não abatas o trono da Tua glória; lembra-Te, e não anules o Teu concerto connosco. Jer. 14:21.
Ele próprio Se obrigou a atender ao nosso clamor, quando nos chegamos a Ele confessando nossa indignidade e pecado.
A honra de Seu trono está posta como penhor do cumprimento de Sua palavra a nós. TS 3:213. Os sinais são pronuncio de que estes acontecimentos brevemente irão acontecer. É urgente o preparo, para que não sejamos achados em falta.
Existe engano e sedução por todo o lado, tentando distrair aqueles que se estão preparando para o encontro com Seu Senhor.
Qual é o maior mistério para a mente humana? Jó 11:7; Isaías 40:28. Jó 11:7
— Poderás descobrir as profundezas de Deus? Poderás descobrir a perfeição do Todo-Poderoso? Is 40:28
— Não sabes? Não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da Terra, não Se cansa nem Se fatiga? O Seu entendimento é insondável.Que ninguém, com mão presunçosa, tente erguer o véu que esconde a glória [de Deus]. “Quão insondáveis são os Seus juízos, e quão inescrutável, os Seus caminhos!” (Romanos 11:33). O fato do Seu poder estar oculto é uma prova de Sua misericórdia, pois erguer o véu que esconde a presença divina é morte certa. Nenhuma mente humana pode penetrar no esconderijo onde o Todo- Poderoso habita e actua. Somente aquilo que Ele acha adequado revelar é que podemos compreender a Seu respeito. ciência do bom viver, p. 438. Como podemos compreender as coisas de Deus? Deuteronômio 29:29.
— As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, mas as reveladas pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que obedeçamos a todas as palavras desta Lei. A revelação que Deus oferece de Si mesmo em Sua Palavra é para ser estudada. Temos de procurar compreendê-la. Mas não devemos penetrar além disso. A inteligência mais privilegiada pode se esforçar até o esgotamento em especulações a respeito da natureza de
Deus; mas o esforço será inútil. A solução para esse problema não foi concedida a nós.
Nenhuma mente humana pode compreender Deus. O ser humano finito não deve tentar interpretá-lo. Ninguém deve alimentar especulações .1 com respeito à natureza divina.
Nesse assunto, o silêncio é eloquência . 2 O Onisciente está acima de qualquer debate.
— Testemunhos para a igreja, vol. 8, p. 279. esc. s .m.r
A verdade só se encontra na Bíblia Jesus disse: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade." João 17.17
QUE MARAVILHA A REVELAÇÃO DIVINA!
Quem é que Deus usa para nos revelar as coisas referentes à Sua própria Pessoa? Por que esse Agente divino é fundamental até mesmo nos dias de hoje?
"Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus." ( 1 Coríntios 2:10 )
Deus revelou-as pelo Seu Espírito. [...]
O Espírito Santo enviado do Céu pela bondade do infinito amor, toma as coisas de Deus e as revela a todo aquele que tiver absoluta fé em Cristo. Pelo Seu poder, as verdades vitais das quais depende a salvação são impressas na mente, e o caminho da vida torna-se tão claro que ninguém precisa se desviar dele.
Devemos estudar as Escrituras e orar para que a luz do Santo Espírito de Deus ilumine a Palavra a fim de vermos e apreciarmos as suas jóias. — Parábolas de Jesus, p. 113.
Na Sua Palavra, Deus concedeu aos homens o conhecimento necessário para a salvação.
As Sagradas Escrituras devem ser aceitas como uma revelação autorizada e infalível da Sua vontade. Elas formam o padrão de carácter, o meio pelo qual a doutrina é revelada, e a prova da experiência. [...] Contudo, o fato de Deus ter desvendado a Sua vontade aos homens por meio de Sua Palavra não tornou desnecessárias a presença e a orientação contínuas do Espírito Santo. Pelo contrário, o Espírito foi prometido pelo nosso Salvador com o objectivo de abrir a Palavra aos Seus servos, e para esclarecer e aplicar os seus ensinamentos. A maravilhosa graça de Deus.
De que modo as Sagradas Escrituras foram escritas, e por quê?
2 Pedro 1:21; Pois a profecia nunca foi produzida por vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, conduzidos pelo Espírito Santo.
Romanos 15:4 — Porque tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para a nossa instrução, para que tenhamos esperança por meio da perseverança e do ânimo que provêm das Escrituras.
2 Timóteo 3:16 — Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, repreender, corrigir e para instruir em justiça.
A Bíblia aponta Deus como o seu Autor, mas foi escrita por mãos humanas; e no estilo variado dos seus diferentes livros, apresenta as características [pessoais] dos diversos escritores. As verdades reveladas são todas divinamente inspiradas (2 Timóteo 3:16); no entanto, expressas por palavras humanas.
Por meio do Seu Santo Espírito, o Infinito iluminou a mente e o coração dos Seus servos. — A fé pela qual eu vivo, p. 10.
1 Especulação: Estudo teórico, baseado predominantemente no raciocínio abstrato; conjectura sem base em fatos concretos.
2 Eloquência: Poder de usar tão bem a palavra a ponto de convencer as pessoas.
A inspiração não age sobre as palavras ou expressões humanas, mas sobre o próprio homem que, sob a influência do Espírito Santo, é inundado por pensamentos.
Mas as palavras recebem a impressão da mente individual. [...] A mente e a vontade divinas são combinadas com a mente e a vontade humanas. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 7, pp. 945 e 946. e.s.mr
Que o Deus Eterno a todos abençoe.
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